Responsáveis de lar na freguesia da Pousa acusados de corrupção passiva

Presidente, vice-presidente para a área recreativa e directora de serviços de um lar, na freguesia da Pousa, foram acusados, pelo Ministério Público, por alegadamente cobrarem 5.000 euros como contrapartida necessária e obrigatória à admissão de idosos na instituição.
Os factos remontam ao período de Fevereiro de 2016 a Dezembro de 2016.
O Ministério Público considerou indiciado que foi exigido aos utentes/familiares, e por eles entregue como condição para a admissão na IPSS, o montante global de 90.000 euros, ao longo desse período, valor “que reverteu para a IPSS mascarado sob a capa de donativos”, conforme se lê em nota publicada na página da Procuradoria-Geral Distrital do Porto.
Os arguidos estão acusados da prática de um crime de corrupção passiva no sector privado.
O Ministério Publico pediu, ainda, que os arguidos sejam condenados a pagar ao Estado 90.000 euros, “por constituir vantagem patrimonial da actividade criminosa que desenvolveram”
Entretanto, ao sítio da Internet O Minho, Joaquim Pereira, o actual presidente, na altura vice, disse “que nunca foi exigido dinheiro a ninguém, as pessoas davam porque queriam”.

(Foto:DR)