Perelhal boicota eleições contra Linha de Muito Alta tensão

 

 

“Lutar e resistir” contra a Linha de Muito Alta Tensão é o mote do Movimento Perelhal contra a Linha de Muito Alta Tensão que pretende boicotar de novo as eleições, já no próximo domingo.

Não vá votar ou vote nulo é o apelo de sensibilização que se faz à população de Perelhal para que se volte a registar uma grande percentagem de votos nulos a nível nacional, como já aconteceu nas Eleições Europeias e Legislativas.

 

As razões do protesto são as mesmas de sempre, diz Armando Ricardo Costa:

 

 

Apelo ao boicote nas eleições presidenciais de domingo, em Perelhal, contra a Linha de Muito Alta Tensão.

Armando Ricardo Costa lembra que neste momento a construção da linha em Perelhal está num impasse e continuam sem resposta à alternativa apresentada:

 

 

 

A freguesia de Perelhal prepara-se para boicotar as eleições Presidenciais do próximo Domingo. Este boicote é mais uma iniciativa que a população da freguesia leva a cabo na luta contra o traçado da LMAT –  Linha Ponte de Lima a Vila Nova de Famalicão a 400 kV.

Em comunicado, o Movimento lembra que a contestação dos habitantes de Perelhal ao atual traçado teve início nas eleições Europeias de 2019, tendo-se registado a maior percentagem de votos nulos a nível nacional, prolongou-se pelas eleições legislativas do mesmo ano, manteve-se durante o ano 2020 com a realização de várias manifestações populares e com ações judiciais movidas pela Junta, outras instituições da freguesia e populares.

“A população de Perelhal mantém a sua revolta e inconformismo com o traçado da linha de muito alta tensão. Encontra no boicote eleitoral uma forma de expressar a sua insatisfação em relação ao Município de Barcelos, que não acautelou os interesses da freguesia neste processo, e ao atual governo que recusa analisar o troço alternativo apresentado em Setembro de 2020”, refere a mesma nota enviada à redacção.

Neste momento não há registo de qualquer atividade no terreno da entidade promotora da obra, estando em falta a construção de sete das nove torres que estão previstas.