Pedido de crédito pessoal: como saber o valor que vai pagar?

Quando os consumidores portugueses precisam de obter financiamento para abrirem um negócio, comprarem um carro novo, fazerem a viagem das suas vidas ou pagarem dívidas, a preferência vai para o crédito pessoal.
Isto é comprovado pelo próprio Banco de Portugal que nos diz que, em 2022, as instituições de crédito a operarem de forma legal no nosso país atribuíram 3,3 mil milhões de euros em créditos pessoais, mais 16,5% do que o registado em 2021.
Contudo, mais importante do que o dinheiro que o consumidor pretende pedir, é o valor que vai ter de desembolsar ao longo do contrato de crédito (prestações) e o valor total do empréstimo (mais juros).
Para que nada lhe escape e saiba sempre quanto é que vai ter de pagar pelo seu crédito pessoal, tome nota do que a seguir lhe revelamos.
Antes de lhe explicarmos como saber qual o valor total a pagar pelo seu crédito, vamos procurar-lhe traduzir o que se entende por crédito pessoal, qual o seu valor máximo, o que é a taxa de esforço e o que é necessário fazer para contratualizar um crédito pessoal.
Comecemos por saber, de forma sucinta, o que é um crédito pessoal.

O que é um crédito pessoal?

Na prática, um contrato de crédito pessoal é um acordo em que uma instituição de crédito legalmente habilitada para o fazer financia um consumidor devendo este último reembolsar, num prazo pré-determinado, a respetiva instituição com o valor disponibilizado acrescido de encargos com juros e outros custos.

Qual o valor máximo de um crédito pessoal?

O valor mínimo de financiamento através de um crédito pessoal é de 200 euros (nem todas as instituições oferecem um valor mínimo tão baixo) e o máximo é de 75 mil euros.
Para além dos montantes, na altura da definição do contrato de crédito, o consumidor pode escolher um prazo de pagamento que, por norma, se situa entre os 24 e os 84 meses (máximo permitido).
É importante sublinhar que quanto maior for o prazo de pagamento, maior será o valor total a pagar ao banco, isto apesar do valor da mensalidade ser menor.

Qual a taxa de esforço para crédito pessoal?

Apesar de, como veremos mais à frente, ser bastante simples contratar um crédito pessoal, para que a aprovação do crédito pessoal seja uma certeza é importante que o consumidor não tenha registo de incumprimentos no Banco de Portugal (BdP), tenha uma situação profissional estável e tenha uma taxa de esforço que, de acordo com o BdP não ultrapasse os 50%, percentagem tida pelo regulador como limite que garante a aprovação do pedido de crédito.
Quando esta taxa é muito elevada, o risco de incumprimento aumenta levando as instituições financeiras a mostrarem-se mais relutantes em aprovar o pedido de crédito pessoal.

Como calcular a taxa de esforço?

O cálculo da taxa de esforço é simples e obedece à seguinte fórmula: Encargos financeiros com as prestações de crédito / Rendimento Líquido Total do Agregado x 100.

O que é necessário para fazer um crédito pessoal?
Como referimos, fazer um crédito pessoal é simples, especialmente se o consumidor o fizer de forma online.
Assim, caso o consumidor opte pelo digital, basta que abra um motor de pesquisa no seu PC, smartphone ou tablet, digite os termos “crédito pessoal online” ou “empréstimo pessoal” e clique no Enter. Após esta ação, ser-lhe-ão apresentados uma série de resultados para soluções de crédito pessoal em Portugal.
Imaginemos que o consumidor decide optar pelo crédito pessoal do UNIBANCO, marca da UNICRE – Instituição Financeira de Crédito, S.A.

Após clicar no link, irá deparar-se com um simulador de crédito pessoal que lhe vai permitir calcular os valores de mensalidade para empréstimos entre €5.000 e €75.000 cruzando-o com o prazo em que pretende fazê-lo (entre 24 e 84 meses) e as taxas de juro específicas para cada escolha.
Depois de determinado o valor e prazos de reembolso que melhor assentam nas suas necessidades, pode solicitar imediatamente o seu crédito pessoal online clicando na barra “Peça Já”, preencher o formulário online que lhe será disponibilizado e anexar os documentos exigidos:

⦁ últimos 3 recibos de vencimento
⦁ comprovativo de morada
⦁ comprovativo de NIB/IBAN

O processo será então analisado e, no caso de ser aprovado, o dinheiro pedido entrará na conta bancária do consumidor alguns dias úteis depois. De sublinhar que, no caso do UNIBANCO, o crédito pessoal está disponível para clientes de qualquer banco e não tem comissões de abertura.

Quanto irá pagar pelo Crédito Pessoal?

No momento em que, por exemplo, fizer uso do simulador de crédito pessoal do UNIBANCO irá ter de preencher os seguintes campos: “Escolha o Montante” e “Escolha o Prazo”.
Neste caso, o UNIBANCO oferece financiamento que vai dos 5 mil aos 75 mil euros para prazos de pagamento que se situam entre os 24 e os 84 meses. Existe ainda a possibilidade de fazer um Seguro (facultativo) que será adicionado à prestação mensal.
Deste simulador constam ainda um campo destinado à TAEG (Taxa Anual de Encargos Efetiva Global que representa o custo total do crédito, entre eles a TAN e outros encargos), um campo destinado à TAN (Taxa Anual Nominal que representa o custo global associado aos juros do empréstimo) e um outro ao MTIC (Montante Total Imputado ao Consumidor).
O MTIC resulta da soma do montante total do empréstimo com os custos associados ao crédito (juros, comissões, impostos e outros encargos) e corresponderá ao montante total que terá de pagar pelo crédito pessoal que pretende contratar.
Agora imaginemos que decide pedir 10 mil euros de financiamento a pagar em 36 meses.
De acordo com o simulador do UNIBANCO, para estes valores, terá de pagar de MTIC 11,957.19 euros pelo crédito pessoal com uma TAEG de 12,9% e uma TAN de 10,550% ficando assim a saber o valor total que terá de pagar ao banco pelo empréstimo.
Este simulador permite-lhe ainda ficar a saber o valor da mensalidade que terá de pagar. Para os valores do exemplo que lhe oferecemos, ficará com uma prestação mensal de 327,25 euros, como poderá observar na imagem que apresentamos abaixo:

 

Exemplo de uma simulação de crédito pessoal online UNIBANCO

 

(Foto:Fizkes / Shutterstock)