A Associação de Profissionais de Turismo do Minho (APROTURM), com sede em Barcelos, está preocupada com o futuro do turismo no Minho. As conclusões de um inquérito e do Forum promovido pela associação demonstram “a evidência de um sector frágil”.

A APROTURM “receia uma crise prolongada e dolorosa na região”, lê-se num comunicado enviado à redacção, onde se defende a criação de uma Operação Integrada de Desenvolvimento para o turismo, com a caracterização urgente do tecido empresarial identificando o potencial instalado e conhecer o estado actual e futuro de capacidade de relançamento da actividade, a realização de reuniões com vista ao relançamento do sector, nomeadamente através de “viveiros de micro empresas para o sector do turismo, como forma de renovar e substituir as empresas que encerrarão a sua actividade. A APROTURM, encontra-se disponível para cooperar com as instituições públicas e privadas que pretendam contribuir de forma activa para o relançamento e desenvolvimento do Turismo do Minho

“Dada a ausência de informação e dados reais sobre o estado do tecido empresarial do turismo na região, a APROTURM, receia que, no momento do redespertar para o relançamento da actividade, os profissionais do turismo se tenham desviado do sector, perdendo-se capacidade regional. Actualmente muitos dos profissionais estão a confrontar-se com o encerramento de unidades de alojamento, de restauração, de animação turística e agências de viagens, gerando uma mais frágil oferta de serviço e produto turístico na região. A escassez de informação e de medidas não favorece uma atitude positiva por parte dos profissionais que receiam pelo futuro do turismo na região”, lê-se na nota da APROTURM.

(foto:DR)