Hospital de Barcelos assina protocolo no âmbito da Bolsa Mais Valor em Saúde
Já foi assinado o protocolo do prémio atribuído ao projeto inovador em saúde apresentado pelo Hospital Santa Maria Maior intitulado de “Capacitação para Automonitorização de Utentes Sujeitos a Terapêutica Anticoagulante, com recurso à Telemonitorização Remota em Tempo Real e Teleconsultas”.
Este projeto foi um dos quatro projetos inovadores vencedores da Bolsa Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, na sua 2ª edição que decorreu em Lisboa, no dia 29 de novembro de 2022 e que pretende cimentar a cultura de Value Based Healthcare (“VBHC”) para melhorar a qualidade da prestação de cuidados de saúde do SNS.
Para oficializar a assinatura do protocolo estiveram presentes os parceiros do programa Bolsa Mais Valor em Saúde – Vidas que Valem, nomeadamente, Exigo e Gilhead e os membros do Conselho de Administração, Dr. Joaquim Barbosa, Presidente do Conselho de Administração e Dra. Olívia Lopes, Vogal Executiva do Conselho de Administração.
A assistir ao momento esteve igualmente presente a equipa responsável pela preparação do projeto, composta pela Enfermeira Luísa Albuquerque, Gestora do Serviço da Consulta Externa, Enfermeira Ana Cruz, do Serviço de Imunohemoterapia, Enfermeiro Manuel Costa, do Serviço de Imunohemoterapia, André Quinta, atual Diretor do Serviço de Consulta Externa em substituição de Cláudia Reis e Miguel Carneiro, médico do Serviço de Imunohemoterapia.
A equipa será agora responsável pela implementação do projeto, que terá que ficar concluído no prazo de um ano, e que visa a interação entre o serviço de Consulta Externa e Imunohemoterapia, como uma equipa multidisciplinar, para disponibilizar uma solução dinâmica dos utentes sujeitos a terapêutica Anticoagulante, que inclui a supervisão remota dos profissionais de saúde, capacitando o utente para avaliar seus valores de forma autónoma e promovendo a literacia em saúde. A utilização da telemonitorização em tempo real e teleconsultas possibilitará aos profissionais de saúde monitorizar os pacientes de forma remota, permitindo um acompanhamento mais próximo e uma resposta mais célere em caso de necessidade.
Com a implementação deste projeto, espera-se melhorar a qualidade de vida dos utentes sujeitos a terapêutica anticoagulante e contribuir para uma maior eficiência e sustentabilidade do Serviço Nacional de Saúde, refere nota de imprensa.
(foto: HSMM)