Câmara exige que trabalhos na N103-1 sejam feitos à noite ou fora das horas de ponta
O presidente da Câmara Municipal de Barcelos, Mário Constantino, reivindicou junto da IP que os trabalhos que estão a decorrer na estrada nacional 103-1, depois da Ponte Nova “passem a ser efetuados em período noturno, ou, em caso dessa impossibilidade, sejam feitos fora das horas de ponta; ou seja – entre as 10h e as 17h. Sugeriu ainda que em vez de semáforos, o trânsito seja regulado pelas forças de segurança”.
É a reação aos “enormes constrangimentos” no trânsito verificados desde segunda-feira, como fala à Rádio Barcelos, Mário Constantino.
Além disso, o presidente da autarquia de Barcelos diz que é “inadmissível” que a Infraestruturas de Portugal não tenha consultado a Câmara, nem informado previamente a natureza dos trabalhos
Transcrevemos de abaixo a nota de imprensa onde se sê que a Presidência da Câmara Municipal de Barcelos comunica o seguinte:
2 – A Câmara Municipal de Barcelos entende ser inadmissível que a IP não tenha consultado, sequer informado previamente da natureza dos trabalhos e dos constrangimentos que iriam causar à fluidez de trânsito; tanto mais que a Câmara também tem, neste momento, obras a decorrer no centro da cidade, pelo que seria ainda mais pertinente essa articulação;
3 – Por outro lado, a Câmara Municipal lamenta profundamente que a IP não só não tenha prestado qualquer informação, como não tenha sinalizado atempada e adequadamente, bem como não tenha acautelado alternativas de escoamento de trânsito, nessa via de intenso tráfego rodoviário;
4 – Na sequência dessa situação, presidente da Câmara Municipal reportou tais lacunas junto dos responsáveis da IP, expressando a sua indignação pela ocorrência das mesmas;
5 – De igual modo, o presidente da Câmara Municipal reivindicou junto da IP que os trabalhos passem a ser efetuados em período noturno, ou, em caso dessa impossibilidade, sejam feitos fora das horas de ponta; ou seja – entre as 10h00 e as 17h00. Sugeriu ainda que em vez de semáforos o trânsito seja regulado pelas forças de segurança.
6 – Perante o exposto, o presidente da Câmara Municipal apela à IP- Infraestruturas de Portugal que as suas pretensões sejam atendidas, pois, a continuar assim, a situação tornar-se-á verdadeiramente incomportável;
7 – Entendendo que, neste como noutros assuntos, deve existir cooperação institucional, não pode a Câmara Municipal deixar de exigir que seja feito um esforço por parte da IP para atenuar os gravíssimos transtornos que estas obras estão a causar.