Miguel Costa Gomes, antigo presidente da Câmara de Barcelos, é acusado pelo Ministério Público de prevaricação, falsificação, perseguição e abuso de poderes, num processo relacionado com um concurso público para preenchimento de postos de trabalho no município.
A Procuradoria-Geral Distrital do Porto escreve, numa nota publicada esta quinta-feira, que no processo são também arguidas duas diretoras de departamento, uma chefe de divisão, e um candidato ao concurso.
Os factos reportam-se a um concurso público em 2015, e o Ministério Público considera que os arguidos agiram com intenção de prejudicar um candidato “genro de membro da comissão política” com quem Miguel Costa Gomes “mantinha dissenso político”. O júri era constituído pelas arguidas.
O Ministério Público defende ainda que o município de Barcelos foi forçado a manter ao serviço o trabalhador “não provido no concurso público”, por força de providência cautelar por este interposta.